Livro: Corte de Espinhos e Rosas (vol. 1)
Autor
(a): Sarah J. Maas
Editora:
Galera Record
Ano:
2015
Nota:
5/5
Sinopse:
Depois de anos sendo escravizados pelas fadas, os humanos conseguiram se
libertar e coexistem com os seres místicos. Cerca de cinco séculos após a
guerra que definiu o futuro das espécies, Feyre, filha de um casal de
mercadores, é forçada a se tornar uma caçadora para ajudar a família. Após
matar uma fada zoomórfica transformada em lobo, uma criatura bestial surge
exigindo uma reparação. Arrastada
para uma terra mágica e traiçoeira - que ela só conhecia através de lendas -, a
jovem descobre que seu captor não é um animal, mas Tamlin, senhor da Corte
Feérica da Primavera. À medida que ela descobre mais sobre este mundo onde a
magia impera, seus sentimentos por Tamlin passam da mais pura hostilidade até
uma paixão avassaladora. Enquanto isso, uma sinistra e antiga sombra avança
sobre o mundo das fadas e Feyre deve provar seu amor para detê-la... ou Tamlin
e seu povo estarão condenados.
Feyre, uma garota que desde muito
pequena precisou se virar pra conseguir sustentar sua família, desde quando seu
pai perdeu tudo o que tinham, e com a morte de sua mãe, restou a ela o dever de
cuidar do pai e das irmãs mais velhas, Nestha e Elain.
Assim todos os dias ela entra na
floresta e só sai de lá à noite quando consegui alguma caça que ira alimentar
sua família, mas neste inverno as coisas estão difíceis, a neve e o frio não
ajudam em nada, além do perigo de um lobo rondando a floresta.
Em um dos piores dias, Feyre esta quase
voltando para casa sem nada, quando avista uma corça, mas também avista o Lobo,
grande e imponente. Feyre terá apenas uma chance e sem pensar muito saca sua
flecha de freixo da aljava, mira e atira no Lobo.
“O lobo desabou no chão.
(...)
Por um momento desejei ter a capacidade
de sentir remorso pela coisa morta.
Mas aquilo era a floresta, e era inverno.”
pag. 15 e 16
Feyre vivem em um mundo dividido em
dois, entre os humanos e os Feéricos, separados pela Muralha. Antigamente o
Feéricos escravizaram os humanos ate estes se rebelarem, agora vivem separados,
mas boates de que os Feéricos estejam ultrapassando a Muralha, assim quebrando
um Tratado de mais de 500 anos.
Feyre conhece essa historia, sabe muito
bem dos perigos que um Gão Feérico representa, mas o que nunca imaginou que ao
matar um Lobo poderia colocar-se em perigo, diante do que mais temia.
“(...) um rugido quase ensurdecedor
ressou, e minha irmãs gritaram quando a neve irrompeu na sala e uma silhueta
enorme, grunhindo surgiu a porta.” pag. 40
A enorme fera que derrubou a porta era
um feérico e estava muito nervoso, por qual motivo Feyre já desconfiava, era
por conto do Lobo que matara na floresta, agora ela teria que pagar pelo que
fez, mas não era isso que a deixava assustada, mas sim deixar sua família.
A fera da à Feyre duas escolhas, uma morrer
e a segunda ir com ele para Prythian, Feyre sabe que se ficar todos morem, mas
se for, como eles iram sobreviver sem ela?! A única opção mais segura é ir para
Prythian, mas ela tem um plano fugir assim que possível.
A viagem ate Phythian, foi ao mesmo
rápida e longa, pois Feyre não sabe come chegou, mas agora esta na Corte
Primaveril, e terá que viver com o Gao-Senhor Feérico, um homem forte, com
feições lindas, mas escondidas por uma mascara que cobria boa parte do rosto,
mas que deixava os olhos verdes salpicados de dourado amostra.
Muita coisa intrigam Feyre,
principalmente as mascaras que todos usam, e o fato de que esta na Corte
Primaveril e não tem quase ninguém por lá.
“Há uma doença nestas terras. Por toda
Prythians. (...) a praga se espalha devagar, mas faz a magia agir... de modo
estranho. Meus próprios poderes diminuíram devido a ela. Essas mascaram, são o
resultado de um surto que ocorreu durante um baile de mascaras (...).” pag. 81
A casa onde Feyre esta morando agora é
enorme, mas como ela já havia notado não há muitos feéricos, além de Lucien
alguns empregados e o Gao-Senhor Feérico, Tamlin. Mas conviver com o Gao-Senhor
não é tão simples, pois ao mesmo tempo em que ele é gentil é também assustador.
Aos passar dos dias Feyre tem perguntas
sobre a Corte, sobre a praga, mas Tamlin não responde e Lucien não é tão claro
nas suas respostas, assim com uma dica de Lucien, Feyre vai a caça de alguém
que pode lhe dar suas respostas, um Suriel.
Capturá-lo e conseguir as resposta não
foi tão difícil, pois Feyre caça desde pequena. Mas as resposta que ela
encontra não é bem o que ela buscava, e essa busca a coloca frente a frente com
umas das mais terríveis criaturas que habitam a floresta, e o mais inesperado é
de onde vem à ajuda, de Tamlin.
Mais dias se passam e Feyre convive mais
com os feéricos e aos poucos começa a perceber como a praga afetou a tudo e a
todos, o quanto eles perderam com essa praga, o quanto eles tiveram que
sacrificar.
“(...) Eu me arrependo do que fiz com
Andras. (...) Eu me arrependo de haver... tanto ódio em meu coração. Eu queria
poder desfazer isso, e ... sinto muito. Muito mesmo.” Pag. 164
Com a convivência Feyre, percebe que
Tamlin não é mal como acreditou no inicio, como as historia sobre os feéricos
contavam, ele é diferente sabe ser gentil e a magia que envolve Prythians, é
mais do que ela poderia imaginar.
“Magia... tudo era magia, e partia meu
coração.
Olhei para Tamlin, e meu coração se
partiu de vez.” Pag. 220
Agora Feyre acredita na magia e no bem
dela, na bondade dos feéricos e na praga, que a cada dia esta mais forte,
afetando ainda mais a magia na Corte Primaveril, e Tamlin teme que pela vida
dela, assim a liberta e a manda para casa, longe de Phythian e dele.
Feyre não queira deixa-lo, mas queria
rever sua família, ainda se preocupava com eles, mas ao reencontra-los ela
percebe que Tamlin cumpriu com o acordo, eles estavam bem e seguros. Em casa,
nada ela como antes e Feyre sentia falta de Tamlin, sentia que precisava vê-lo
e logo.
“Ele tinha desaparecido.” Pag. 284
A Corte Primaveril não existe mais e
onde esta Tamlin?! Feyre não sabe por onde começar a procura, mas sente que não
tem tempo, que alguma coisa perigosa esta acontecendo. Enquanto vasculha pela
casa, Feyre encontra uma das criadas da casa, que lhe conta tudo o que ela
queria saber sobre Phythian e sobre a Praga.
Agora sabendo de tudo Feyre entende as
ações e atitudes de Tamlin e esta disposta a lutar por ele e pela Corte
Primaverial, mas pra isso terá que enfrentar a culpada pela praga, e isso não
será fácil, pois Feyre é apenas uma humana contra um feérico poderoso.
“Complete três tarefas escolhidas por
mim, três tarefas para provar o quão profundo são o senso de lealdade e o amor
dos humanos.” Pag. 311
Três tarefas e esse pesadelo acabam, mas
será que uma humana conseguira realizar as tarefas de um feérico. Mas a uma
alternativa, um enigma que decifrado colocara um fim em tudo.
“Há quem me procura a vida inteira, sem
jamais me encontrar,
E aqueles que beijo, mas vêm com pés
ingratos me esmagar.
Às vezes parece que favoreço a
inteligência e a graça,
Mas abençoo todos os que arriscam com
audácia.
Suave e doce minha égide costuma ser
Mas se desprezada, torno um fera difícil
de abater.
Pois embora cada um de meus golpes seja
poderoso,
Quando mato, meu processo é vagaroso.”
Pag. 324
Feyre esta disposta a tudo por Tamlin,
pra isso fará acordos, alianças e ate ariscara sua vida, sua alma e seu coração
por ele, mas será que tudo isso é suficiente, será que uma humana é capaz de
realizar essas tarefas.
“Por Phytians, por Tamlin, pelo mundo
deles e pelo meu...” pag. 400
Primeiro livro da nova saga de Sarah J.
Maar, mesma autora da série Trono de Vidro, já nos primeiros capítulos deixa o
leitor encantado com o novo mundo que ela criou, uma historia de amor, de luta,
de coragem e de esperança.
O livro é lindo, a capa cheia de
detalhes de rosas, o mapa de Phythian, e principalmente a escrita de Sarah J.
Maar que nos prende a historia.
O livro é primeiro dessa nova saga e
termina nos deixando com um gostinho de quero mais, que continua em Corte de
Nevoa e Fúria, segundo livro da nova série.