Eu Sou o Peregrino, de Terry Hayes
Uma mulher é brutalmente assassinada em
um hotel decadente de Manhattan, seus traços dissolvidos em ácido. Um pai é
decapitado em praça pública sob o sol escaldante da Arábia Saudita. Na Síria,
um especialista em biotecnologia tem os olhos arrancados ainda vivo. Restos
humanos ardem em brasas na cordilheira Hindu Kush, no Afeganistão. Uma
conspiração perfeita, arquitetada para cometer um crime terrível contra a
humanidade, e apenas uma pessoa é capaz de descobrir o ponto exato em que todas
essas histórias se cruzam.
O Amor Segundo Buenos Aires, de Fernando Scheller
Com largas avenidas, cafés em estilo
europeu e bairros charmosamente decadentes, Buenos Aires é o lugar perfeito
para histórias de amor inesquecíveis. A capital argentina é cenário e, ao mesmo
tempo, personagem do primeiro romance de Fernando Scheller, repórter do
jornal O Estado de S. Paulo que já passou pelas redações
de Gazeta do Povo, TV Globo e Deutsche Welle, na Alemanha.
É por amor que Hugo deixa o Brasil rumo
à capital argentina. Embora o relacionamento com Leonor não sobreviva, seu
fascínio pela cidade resiste à dor da separação e à descoberta de que sofre de
uma grave doença. Hugo cria laços com o arquiteto Eduardo e com a comissária de
bordo Carolina, que evidenciam o poder regenerador das amizades verdadeiras.
Ele se reaproxima de seu pai, Pedro, que troca a rotina de um casamento
desgastado por uma vida em que é possível encontrar profundos afetos.
Alucinadamente feliz: Um livro engraçado
sobre coisas horríveis, de Jenny Lawson
Longe de ser uma pessoa comum, Jenny
Lawson se considera uma colecionadora de transtornos mentais: depressão
altamente funcional com transtorno de ansiedade grave, depressão clínica
moderada, distúrbio de automutilação brando, transtorno de personalidade
esquiva e um ocasional transtorno de despersonalização, além de tricotilomania
(que é a compulsão de arrancar os cabelos). Por essa perspectiva, sua vida pode
parecer um fardo insustentável. Mas não é. Após receber a notícia da morte
prematura de mais um amigo, Jenny decide não se deixar levar pela depressão e
resolve revidar com intensidade, lutando para ser alucinadamente feliz. Mesmo
ciente de que às vezes pode acabar uma semana inteira sem energia para se
levantar da cama, ela resolve que criará para si o maior número possível de
experiências hilárias e ridículas a fim de encontrar o caminho de volta à
sanidade.
É isso que eu faço: Uma vida de amor e guerra, de Lynsey
Addario
Após os atentados de 11 de Setembro, a
fotojornalista Lynsey Addario foi chamada para cobrir a invasão americana ao
Afeganistão. Nesse momento, ela fez uma escolha que se repetiria muitas vezes
depois: abrir mão do conforto e da previsibilidade a fim de correr o mundo
confrontando com sua câmera as mais duras verdades.
As imagens captadas pelas lentes de
Lynsey parecem buscar sempre um propósito maior. No livro, ela retrata os
afegãos antes e depois do regime talibã, os cidadãos vitimados pela guerra e os
insurgentes no Iraque, expõe a cultura de violência contra a mulher no Congo e
narra a ocasião do próprio sequestro, orquestrado pelas forças pró-Kadafi
durante a guerra civil na Líbia. Apesar da presumível bravura, Lynsey não é de
todo destemida. Do medo, ela tira o olhar de empatia essencial à profissão.
Quando entrevista vítimas de estupro, fotografa um soldado alvejado em combate
ou documenta a trágica vida das crianças famintas na Somália, é essa empatia
que nos transporta para os lugares onde ela esteve, e então começamos a
entender como o ímpeto de retratar a verdade triunfa sobre o terror.
A Agenda Antiplanos, de Keri Smith
Com espaços sem data e distribuídos
aleatoriamente para você fazer um resumo do mês que desejar, o novo
projeto da autora de Destrua este diário funciona como um
diário criativo, que vai ajudar o leitor a estruturar os pensamentos de uma
forma nada limitada nem previsível. A agenda antiplanos parte do princípio de que a busca pela
organização e pelo perfeccionismo, tão exaltada na cultura moderna, é na
verdade um grande empecilho ao processo criativo. O estilo, a forma e a
proposta pouco convencional do livro entretêm e levam à reflexão. Capturando
momentos e estados de espírito, ele convida o leitor a controlar menos e
experimentar mais, a deixar de levar tudo tão a sério e, simplesmente, viver. E
o principal: a se divertir!
Baía da Esperança, de Jojo Moyes
No quinto romance da autora de Como eu era antes de você, a melancólica e reservada Liza
McCullen é a responsável por um barco de observação de baleias e golfinhos em
Silver Bay, na Austrália, onde também administra com a tia o Hotel Baía da
Esperança, que já viu dias melhores.
Hospedado no hotel de Liza, Mike Dormer
está lá a negócios: depende dele o pontapé inicial do projeto de um resort de
luxo. Enquanto sua noiva, em Londres, finaliza os planos do casamento, Mike tem
de conseguir a licença para a construção do empreendimento, algo que terá
profundo impacto na fauna de Silver Bay e consequências drásticas para a vida dos
moradores. Quando o mundo de Mike e Liza colidem de forma irremediável, eles
precisam encarar os próprios medos para salvar o que amam. Com personagens
cativantes em um cenário encantador, Baía
da Esperança é um romance
comovente e irresistível, repleto do humor e da generosidade que marcam as
obras de Jojo Moyes.
O Mistério do Mapa – Série Poptropica vol. 1, de Kory Merritt e Jack Chabert
Quando decidiram embarcar em um passeio
de balão, Oliver, Mya e Jorge nunca poderiam imaginar que acabariam caindo em
uma ilha desconhecida habitada por animais exóticos e uma horda de vikings
raivosos. Bem-vindo a Poptropica: um arquipélago completamente fora dos mapas,
cuja existência é mantida em segredo do restante do mundo.
Neste primeiro volume da história, inspirada
no jogo infantil educativo on-line, os três amigos encontram um mapa mágico e
se aventuram em uma perigosa jornada para tentar encontrar o caminho de volta
para casa. Porém, os habitantes da ilha — incluindo o assustador líder dos
vikings, Erik, o Vermelho — estão nos calcanhares deles, e Octavian, o capitão
do balão, responsável por estarem presos naquela ilha, quer seu mapa de volta.
Será que Oliver, Mya e Jorge vão conseguir fugir das garras dos sanguinários
vikings e encontrar um jeito de escapar da ilha e de Octavian?
Solteirona: O
direito de escolher a própria vida, de Kate Bolick
“Com quem se casar e quando: essas duas
questões definem a existência de toda mulher”, provoca a autora logo no início
de Solteirona. Em uma análise inteligente e bem-vinda dos
prazeres e possibilidades de ficar solteira, a jornalista e crítica cultural
Kate Bolick parte da própria experiência para ponderar o porquê de mais de cem
milhões de americanas hoje preferirem ficar solteiras. No livro, Bolick também
apresenta um elenco de personalidades femininas do último século que, pela
genialidade e determinação, são inspirações para sua escolha: a colunista Neith
Boyce, a ensaísta Maeve Brennan, a visionária social Charlotte Perkins Gilman,
a poeta Edna St. Vincent Millay e a escritora Edith Wharton. Ao destacar a
trajetória nada convencional dessas mulheres, Bolick faz lembrar quão atemporal
é o dilema a respeito de se casar e ter filhos e levanta uma pauta ainda mais
crucial nessa discussão: o direito da mulher de escolher a própria vida.
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