Editora Companhia das Letras
Para Poder Viver – A jornada de Uma Garota Norte-Coreana Para a Liberdade,
de Yeonmi Park e Maryanne Vollers
Yeonmi Park não sonhava com a liberdade quando fugiu da Coreia do
Norte. Ela nem sequer conhecia o significado dessa palavra. Tudo o que sabia
era que fugir era a única maneira de sobreviver. Se ela e sua família ficassem
na terra natal, todos morreriam - de fome, adoentados ou mesmo executados. Park
cresceu achando normal que seus vizinhos desaparecessem de repente.
Acostumou-se a ingerir plantas selvagens na falta de comida. Acreditava que o
líder de seu país era capaz de ler seus pensamentos. Aos treze anos, quando a
fome e a prisão do pai tornaram a vida impossível, Yeonmi deixou a Coreia da
Norte. Era o começo de um périplo que a levaria pelo submundo chinês de
traficantes e contrabandistas de pessoas, a uma travessia pela China através do
deserto de Gobi até a Mongólia, à entrada na Coreia do Sul e, enfim, à
liberdade. Neste livro, Yeonmi conta essa história impressionante pela primeira
vez. Uma história repleta de coragem, dignidade - e até humor. Para poder viver
é um testamento da perseverança do espírito humano.
Foe, de J. M. Coetzee
Neste clássico da literatura contemporânea, publicado originalmente em
1986, o prêmio Nobel J.M. Coetzee reinventa a história de Robinson Crusoé. No início do século XVIII, Susan Barton se vê à deriva
após o navio em que viajava ser palco de um motim de marinheiros. Ao
desembarcar em uma ilha deserta, encontra abrigo ao lado de seus únicos
habitantes: um homem chamado Cruso e seu escravo Sexta-feira. Cruso é um
sujeito irascível, preguiçoso e autoritário: perdeu interesse em fugir da ilha
ou mesmo em rememorar os eventos que marcaram sua chegada àquele lugar.
Sexta-feira, por sua vez, não pode falar: teve a língua cortada, não se sabe se
por proprietários de escravos ou pelo próprio Cruso. Depois de um ano, eles são
resgatados por um navio que rumava para a Inglaterra, mas apenas Susan e Sexta
feira sobrevivem à viagem a Bristol. Determinada a contar sua história, ela
busca um famoso escritor de seu tempo, Daniel Foe, na esperança de que ele
escreva um livro sobre sua experiência na ilha. Mas com a morte de Cruso e a
incapacidade de articulação de Sexta-feira, a tarefa se mostra mais difícil do
que pensava. Vaidoso, Foe insiste em adaptar a narrativa a seus caprichos.
Susan, por sua vez, tem de convencê-lo de que sua versão é melhor e luta para
manter viva a memória de um passado do qual permanece como única testemunha -
ou ao menos a única capaz de transformar aquela experiência em linguagem.
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha
Rio de Janeiro, anos 1940. Guida Gusmão desaparece da casa dos pais sem
deixar notícias, enquanto sua irmã Eurídice se torna uma dona de casa exemplar.
Mas nenhuma das duas parece feliz em suas escolhas. A trajetória das irmãs
Gusmão em muito se assemelha com a de inúmeras mulheres nascidas no Rio de
Janeiro no começo do século XX e criadas apenas para serem boas esposas. São as
nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam
protagonizar a própria vida, mas que agora são as personagens principais do
primeiro romance de Martha Batalha. Enquanto acompanhamos as desventuras de
Guida e Eurídice, somos apresentados a uma gama de figuras fascinantes: Zélia,
a vizinha fofoqueira, e seu pai Álvaro, às voltas com o mau-olhado de um
poderoso feiticeiro; Filomena, ex-prostituta que cuida de crianças; Luiz, um
dos primeiros milionários da República; e o solteirão Antônio, dono da
papelaria da esquina e apaixonado por Eurídice. Essas múltiplas narrativas
envolvem o leitor desde a primeira página, com ritmo e estrutura sólidos.
Voltar Para Casa, de Toni Morrison
Frank Money volta da Guerra da Coreia com mais do que cicatrizes
visíveis em seu corpo. Veterano como tantos outros, vive em profundo conflito
com seus fantasmas, perturbado pela enorme culpa de ser um sobrevivente e pelas
atrocidades que cometeu. Ao se deparar com um país racista e segregado, ele
reluta em voltar à sua cidade natal na Geórgia, onde deixou dolorosas memórias
de infância e a pessoa que lhe é mais querida, a irmã Ycidra. Ci sobreviveu
como pôde aos anos de ausência do irmão, numa sociedade machista e opressiva em
que as mulheres não têm vez, são sistematicamente abandonadas pelos maridos e
muitas vezes mutiladas sem piedade. Ainda que não seja um soldado, é com
imperativos que a menina foi criada, o ambiente nos Estados Unidos dos anos 1950
é tão hostil - que não se diferencia muito de um campo de batalha -,
especialmente para uma mulher. Nesse mundo desfigurado, ao se reencontrarem no
caminho de volta para casa, os irmãos poderão enfim ressignificar seu passado e
voltar a ver com esperança o futuro. É no retorno à casa e no amor fraterno que
Frank poderá entender sua experiência traumática na guerra e reencontrar uma
força que já não acreditava ter. Uma das mais celebradas romancistas dos
Estados Unidos, a Nobel de literatura Toni Morrison expande seu olhar sobre a
história norte-americana do século XX com esta narrativa de violência, amor e
redenção.
Editora
Paralela
Todo Seu –
Série Crossifire vol 5, de Sylvia Day
"Gideon Cross. A coisa mais fácil que já fiz foi me apaixonar por
ele. Aconteceu instantaneamente, de forma completa e irrevogável. Nosso
casamento foi um sonho realizado. Mantê-lo é a maior batalha da minha vida. O
amor transforma. Para nós, é um refúgio e também a pior tempestade. Duas almas
danificadas que se entrelaçaram. Nossos votos foram apenas o começo. Lutar por
esse casamento pode nos libertar… ou nos separar de vez." "Sedutor e
comovente, Todo seu é a quinta e última parte da saga Crossfire, uma história
de amor que cativou milhões de leitores ao redor do mundo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo comentário. Volte sempre!
Comentários ofensivos serão deletados.