ROCCO
Eu Digo Sim, Eliza Kennedy – Coleção Geração Há
Lily
Wilder parece levar uma vida de sonho: formada em direito e contratada por um
grande escritório de advocacia, ela mora em Nova York e está prestes a se casar
com o homem perfeito. Mas, conforme a data da cerimônia se aproxima, ela
desconfia que será incapaz de manter-se fiel a alguém. Em Eu digo sim, a
estreante Eliza Kennedy mistura humor, drama e uma pitada de erotismo para
descrever os dias que antecedem o casamento e as dúvidas que tomam de assalto a
protagonista. Especialmente quando Will, o noivo certinho, propõe a Lily um
casamento aberto. Engraçado, na tradição de Casamento grego e Girls, Eu digo
sim é uma comédia sobre mulheres reais, às voltas com tradições e costumes não
muito reais. Bestseller considerado “picante e moderno” pelo The New York Times
Book Review, o romance marca a estreia da coleção Geração Ha, voltada para a
mulher de 30 anos dos dias atuais, disposta a viver intensamente e que
questiona seu papel tradicional na sociedade.
Abaixo do Paraíso, André de Leones
Autor
de Terra de casas vazias e Dentes negros, entre outros, André de Leones
apresenta em seu novo romance a história de Cristiano, que vive de fazer
pequenos serviços, todos clandestinos, para políticos do centro-oeste
brasileiro. Goiânia, Anápolis, Brasília são alguns dos lugares por onde passa,
até que se vê obrigado a voltar a sua terra natal, a pequena Silvânia, e tenta
se reconciliar com o lugar, com a família e, principalmente, consigo mesmo. Em
sua trajetória de filho pródigo, no entanto, Cristiano só encontra terra
devastada. E deve se esforçar para encontrar o que está procurando – um outro
que pode ser ele mesmo. Mas será possível este reencontro para quem se
acostumou a viver num mundo de pacotes suspeitos, meias palavras e encontros
furtivos a portas fechadas? Leones mostra um forte sentido da História recente
do Brasil, numa narrativa de diálogos afiados e linguagem à flor da pele.
O Ovo do Barba-Azul, Margaret
Atwood
O ovo
do Barba-Azul, da premiada romancista e poeta Margaret Atwood, reúne contos que
exploram temas como amor, casamento, sexualidade, fidelidade, traição. Na
história que dá nome à coletânea, uma mulher apaixonada, sem saber se é
correspondida, reflete sobre a função do ovo na lenda do bruxo que sequestrava
mulheres e as testava para ver se “mereciam” se casar com ele. Aparentemente
passivo, o ovo acaba por ser a causa das mortes que acontecem na história. Com
sua narrativa elegante e intrigante, Atwood prende o leitor numa teia de
histórias que mostram que pessoas e relacionamentos também podem parecer
apáticos, pequenos e frágeis, mas, uma vez rachados, são capazes de causar toda
sorte de desgraças. Mas, afinal, quem deseja viver uma relação verdadeira se
não quebrar ovos de vez em quando?
Formas Comuns – Animalidade, literatura, biopolítica, Gabriel
Giorgi – Coleção Entrecríticas
Organizada
pela escritora Paloma Vidal, a coleção Entrecríticas reúne ensaios de autores
latino-americanos que buscam pensar a literatura em suas conexões com outras
práticas artísticas e críticas. Em Formas comuns, novo livro da coleção, o
argentino Gabriel Giorgi, professor na Universidade de Nova York, analisa a
figuração animal na cultura através da biopolítica, o campo conceitual no qual
os limites entre “bios” – o natural, o biológico e o genético – e cultura se
redefinem, a partir da literatura produzida na América Latina desde os anos
1960, de Guimarães Rosa a Manuel Puig, de Clarice Lispector a Julio Cortázar,
entre outros. Tomando o lugar do animal na ficção como paradigma, o autor
conduz uma reflexão aprofundada sobre as demarcações políticas (leia-se,
raciais, sociais e de gênero) que envolvem a questão das “vidas por proteger e
vidas por abandonar”.
FÁBRICA231
Anna e o Homem das Andorinhas, Gavriel Savit
Destinado
a se tornar um clássico, o romance de estreia de Gavriel Savit é a grande
aposta da gigante norte-americana Knopf no segmento jovem adulto para 2016.
Misto de ficção histórica com realismo mágico, Anna e o Homem das Andorinhas
acompanha a improvável amizade entre um homem cheio de segredos e uma menina,
em um mundo devastado pela guerra. Na trama, ambientada na Europa em plena
Segunda Guerra Mundial, Anna tem apenas sete anos quando seu pai, professor de
linguística, é levado por soldados alemães. Ela então encontra uma figura
misteriosa capaz de se comunicar em vários idiomas, até na língua dos pássaros.
Sem nada a perder, a garota decide segui-lo. Mas, num mundo em guerra, tudo se
prova muito perigoso. Até o Homem das Andorinhas. Uma leitura transformadora e
inesquecível para leitores de qualquer idade.
Lucas e Nicolas, Gabriel Spits
Aparentemente,
eles têm pouco em comum: Lucas não tem talento para o esporte, mas é um gênio
na escola. Sua vida social é nula, mas nas redes sociais se vira bem; Nicolas é
o fortão da turma, bonito, popular. Suas notas são vergonhosas, mas nos
esportes ele se destaca. Suas dúvidas irão uni-los; suas certezas podem ser
desastrosas. Em seu romance de estreia, o paulista Gabriel Spits pinta um
retrato honesto, cativante e bem-humorado da adolescência nos dias de hoje.
Lucas e Nicolas é um romance sobre amizade e homossexualidade, amor e
descobertas na fase mais conturbada da vida. Perfeito para fãs de Will &
Will, de John Green, e dos livros de David Levithan, entre outros romances do
segmento young adult.
O Estranho – O Homem dos Meus Sonhos #1, Kristen
Ashley – Coleção Violeta
Primeiro
da série bestseller O Homem dos Meus Sonhos, da norte-americana Kristen Ashley,
que chega ao Brasil pela coleção erótica Violeta, O estranho conta a história
de Gwen Kidd, uma mulher bonita, atraente e determinada, que se entrega a um
relacionamento peculiar com um perfeito sedutor que aparece todas as noites em
sua cama, envolvendo-a num excitante jogo de sensações, e a deixa sem que ela
perceba, antes do amanhece. Mas quando Gwen precisa ajudar a irmã, que se
envolveu com uma gangue da pesada, e as duas passam a correr perigo, o lado
protetor de seu amante misterioso vem à tona. Será que aquele louco
relacionamento pode se revelar algo bem mais complexo?
BICICLETA AMARELA
Bulletproof – A Dieta à Prova de Bala, Dave Asprey
Cerca
de duas décadas atrás, Dave Asprey era um jovem empresário do Vale do Silício
que pesava mais de 136 quilos, e forte candidato a sofrer um AVC ou infarto. Ao
perceber que a tradicional combinação de aumento de exercícios e restrição de
calorias não fazia com que perdesse peso, ele decidiu encarar o organismo como
um sistema a ser hackeado e, após muitas pesquisas, desenvolveu um método
revolucionário de emagrecimento que promove ainda o aumento do vigor físico e
do poder de concentração. Em Bulletproof – A dieta à prova de bala, o autor
apresenta os conceitos básicos de biohacking e os pilares da dieta criada por
ele, além de uma extensa seleção de receitas. Entre as dicas que podem
surpreender os leitores estão comer mais gorduras, incluir carboidratos na
sobremesa, parar de contar calorias e exercitar-se menos.
ROCCO DIGITAL
Como se faz Literatura, Affonso Romano De Sant’anna
Um dos
mais importantes professores brasileiros de literatura de todos os tempos,
Affonso Romano de Sant’Anna foi diretor do Departamento de Letras e Artes da
PUC carioca, professor visitante em diversas universidades europeias e
americanas, e presidente da Biblioteca Nacional. Em Como se faz literatura, ele
emprega todo seu saber e toda sua experiência para beneficiar aqueles que
desejam se tornar escritores.
Desconstruir Duchamp – Arte na hora da
revisão, Affonso Romano De Sant’anna
Desconstruir
Duchamp: arte na hora da revisão é, como seu título indica, o corajoso esforço
do professor e crítico Affonso Romano de Sant’Anna de questionar o universo da
arte contemporânea, mais submisso aos valores econômicos e marqueteiros do que
aos artísticos e culturais. Ao discutir ampla e sistematicamente em sua coluna
do jornal O Globo a ação nefasta dos oportunistas que invadiram o mercado de
arte, Affonso Romano de Sant’Anna provocou enorme e salutar reboliço. Foi
intensamente aplaudido por aqueles que ansiavam por um porta-voz com coragem
suficiente para revelar que há algo de podre no reino da arte, governado por um
rei que está nu. Foi odiado e vilipendiado por aqueles que o consideram um
iconoclasta reacionário, que ousou questionar certezas que, para eles, devem
ser aceitas como dogmas.
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